terça-feira, 9 de junho de 2009

nudez

Há de se padecer e sentir o fedor cerebral alheio. A aids, o câncer, o tifo... tudo entranhado em ligações sinápticas. A doença, o claustro. A mente, o inferno. Lancinante.
Esta meticulosidade falsa, acabrunhada de homens velhos, perfidamente amáveis, numa gentileza cínica, conservadorista. Isto para mim é animal selvagem, combatendo para tentar lugar na civilização. Não se pode criar anjos em meio à bestas mundanas.

Mordo e assopro. Como e vomito.
Ações maniqueístas, purulentas e disfarçadas de cotidiano, fatos imutáveis pelo tempo já que assim foram pressupostos.O inferno é vizinho. É amigo. É a duplicidade individualista, voraz...

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